segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entre a competência e o aparelhamento da máquina pública.

Em 1988 o Brasil vivenciou a redemocratização o Estado com a nova Constituição, apelidada de Cidadã pelo saudoso Ulysses Guimarães. A Carta Constitucional brasileira não esteve desconexa com o contexto histórico mundial da época; em face da derrocada do socialismo soviético, a Lei Máxima do Brasil adotou o regime da social democracia.

Nesse mesmo período, foi criado um partido político que incorporou esse regime e firmou o propósito de contribuir no desenvolvimento do país; criou-se o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). O PSDB foi protagonista da estabilização monetária através do plano real, da modernização da economia com as "privatizações", do controle e planejamento financeiro público com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e dos programas sociais de inserção como o bolsa escola, bolsa alimentação e vale gás.

Tais políticas tiveram subsídios na Constituição Federal, que não admite a estatização da economia, como queriam e gostam os comunistas e aliados. A Constituição firmou valores de um novo tempo, vez que o socialismo não passou de uma tirania sangreta por onde passou, levando violência e atrasos sociais e econômicos. A título de exemplo, o art. 170 da Constituição prescreve: "Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei". Ou seja, o poder público deve delegar à iniciativa privada as atividades econômicas, como a mineração, tendo a Vale como o maior exponencial brasileiro, que após a privatização, cresceu e rende ao país muito mais dinheiro a título de receitas tributárias.

No entanto, atualmente, o governo tem uma perspectiva política diferente da social democracia, diferente da visão tucana! Essa ótica política do PT permitiu um aparelhamento de Estado jamais visto antes, o que tem aberto as portas para as negociatas e a corrupção. Não que isso jamais tenha ocorrido no país; mas, nos dias de hoje, a corrupção se tornou uma regra legitimada pelo toma lá da cá. São nomeações políticas de gente sem capacitação técnica para os respectivos ministérios. São criações de cargos comissionados em detrimento da realização de concursos públicos.

Tudo isso contribui para a ineficiência da administração pública. E como resultado temos sucessivas greves de setores estratégicos para a vida do cidadão, a baixa remuneração de profissionais como os policiais, a falta de gestão da sáude, a ausência de perspectiva para a reforma da previdência, tributária, financeira...

Enfim, a população através do voto terá a oportunidade em 2012 e em 2014 de optar entre o continuísmo, ou seja, o aparelhamento de Estado, e a retomada da modernização com a adoção de uma agenda para o Brasil que o PSDB fará anúncio em breve, após a realização do encontro nacional no dia 28 deste mês no Rio de Janeiro!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs e a revolução tecnológica: o acesso à informação na contemporaneidade.

Cumpre destacar, inicialmente, que "ao lado de seu parceiro tecnológico, Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple Computer em 1976 com o lançamento do Apple I e logo depois o Apple II. Com a Apple capitalizada pelos seus computadores 'criativos' e simples, respeitada pela sua ousadia, a partir de 1979 iniciaram em conjunto a criação de um projeto que iria revolucionar tudo em matéria de hardware e software. Era o então projeto Macintosh, que ainda estava em suas cabeças e no papel. Este projeto sugeria o desenvolvimento de uma interface gráfica baseada por navegação de ícones, pastas e janelas (a chamada GUI) tudo isso acionado por um mouse - naqueles tempos os computadores só usavam o teclado (http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs).

No início deste século, "uma de suas inovações foi ramificar a Apple para além de seu mercado restrito da informática, passando a atuar na área de eletrônica, telecomunicações (iPhone) e músicas digitais (AAC e MP3), com a introdução em 2001 do tocador portátil de música iPod, integrado com sua loja de venda legal de música pela internet através do iTunes, um software dedicado para reprodução de áudio, vídeo, CDs e de rádios online" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs).

Mais recentemente, "Em 2007 a Apple passou a comercializar telefones celulares, chamados de iPhone, com tecnologia de toque (batizada de multi-touch por aceitar toques simultâneos); em 2008 lançou a versão de tecnologia 3G do aparelho, iPhone 3G; em julho de 2009 lançou o iPhone 3gs (speed), com comando de voz e muito mais rápido que os modelos anteriores. Em junho de 2010, a Apple lançou o iPhone 4. Uma das maiores novidades, muito aguardada pelos usuários das versões anteriores, foi a possibilidade do multitask (execução de vários programas simultaneamente), além de câmera com 5 MP com flash, entre outras mudanças" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs).

No dia de ontem Steve Jobs veio a óbito em decorrência de um câncer pancreático. Contudo, venho através desta nota ressaltar que este homem inscreveu seu nome na história. Um dos maiores responsáveis pela revolução tecnológica que propicia, atualmente, o acesso plúrimo e célera à informação; informação esta que faz o mundo interagir, muitas vezes, de forma simultânea, e que possibilita os jovens a se rebelar contra as mazelas e a se insurgir contra regimes ditatorias, como vem ocorrendo no oriente!

Talvez sem premeditar isso, Steve Jobs, que participou do movimento de contra cultura, ajudou a construir uma nova página da história através da informação, um direito fundamental de todos, um dos pilares para o exercício da cidadania e uma pedra angular para qualquer regime democrático e de Direito. Aqui estão meus sinceros agradecimentos e da juventude tucana a este homem que está possibilitando, inclusive, essa nossa comunicação e uma nova forma de fazer política.